Especialista
em mudanças na educação presencial e a distância.
Modelos educacionais e comunidades de aprendizagem
Temos literatura abundante sobre comunidades de
aprendizagem, sobre a aprendizagem em rede, principalmente na aprendizagem
informal. A sociedade conectada em rede aprende de forma muito mais flexível,
através de grupos de interesse (listas de discussão), de programas de
comunicação instantânea e pesquisando nos grandes portais. Enquanto a escola
mantém rígidos programas de organização do ensino e aprendizagem, inúmeros
grupos profissionais trocam experiências de forma muito mais constante e
aberta. Há milhares de redes de colaboração, por exemplo, em medicina, divididas
por especialidades, por temas e o mesmo acontece em todas as áreas de
conhecimento. É ainda muito incipiente o fenômeno para podermos avaliar até
onde a aprendizagem efetiva acontece nestes ambientes informais mais do que nos
formais.
Ao mesmo tempo, as organizações formais de ensino
estão utilizando mais intensamente estes ambientes para motivar os alunos, para
estabelecer vínculos, para discutir temas relevantes, para aprofundar em grupo
leituras feitas individualmente, tanto nos cursos presenciais como nos a
distância.
Nesta fase de transição em que nos encontramos,
ainda predomina nas escolas o modelo disciplinar, centrado no professor,
enquanto que as comunidades de aprendizagem exigem mais interdisciplinaridade e
foco no aluno, para aproveitar todo o potencial participativo. Até agora
predomina o uso dos ambientes virtuais em situações pontuais, como por exemplo
em fóruns, para discussão de tópicos específicos. O conceito de comunidade
implica em compromissos mais amplos e constantes do que os de realizar tarefas
isoladas. Por isso as comunidades virtuais de aprendizagem, para cursos
semi-presenciais ou a distância, pressupõem modelos educacionais mais centrados
nos alunos e na aprendizagem flexível pessoal e grupal.
A EAD em rede está contribuindo para superar a
imagem de individualismo, de que o aluno tem que ser um ser solitário, isolado
em um mundo de leitura e atividades distantes do mundo e dos outros. A Internet
traz a flexibilidade de acesso junto com a possibilidade de interação e
participação. Combina o melhor do off line, do acesso quando a
pessoa quiser com o on-line, a possibilidade de conexão, de estar junto, de
orientar, de tirar dúvidas, de trocar resultados. É fundamental o papel do
professor-orientador na criação de laços afetivos. Os cursos que obtêm sucesso,
que tem menos evasão, dão muita ênfase ao atendimento do aluno e à criação de
vínculos.
O modelo de EAD que mais cresce no Brasil combina a
aula com o atendimento on-line: tele-aulas por satélite ao vivo, tutoria
presencial e apoio da Internet. Aulas ao vivo para dezenas ou centenas de
tele-salas, simultaneamente, onde em cada uma há uma turma de até cinqüenta
alunos, que assiste a essas aulas sob a supervisão de um tutor local e realiza
algumas atividades complementares na sala. Há alguma interação entre alunos e
professores através de perguntas mandadas via chat e que podem
ser respondidas ao vivo via teleconferência, depois de passarem por um filtro
de professores auxiliares ou tutores. Essas aulas são complementadas nas salas
com atividades supervisionadas por um tutor presencial e outras, ao longo da
semana, orientadas por um tutor on-line.
É um modelo muito atraente, porque combina
mobilidade com a tradição de aprender com o especialista. Principalmente para
pessoas mais simples assusta menos e induz a pensar que educação a distância
depende ainda da informação do professor. As atividades a distância, se bem
feitas, conferem autonomia aos alunos, e, se combinadas com atividades
colaborativas, podem compor um conjunto de estratégias combinadas muito
interessantes e dinâmicas. O problema está na massificação, na manutenção de
tutores generalistas mal pagos e tutores on-line sobrecarregados.
Outro modelo a distância predominante é via redes,
mais conhecido como educação on-line, onde o aluno se conecta
a uma plataforma virtual e lá encontra materiais, tutoria e colegas para
aprender com diferentes formas de organização da aprendizagem: umas mais
focadas em conteúdos prontos e atividades até chegarmos a outras mais focadas
em pesquisa, projetos e atividades colaborativas, onde há alguns conteúdos, mas
o centro é o desenvolvimento de uma aprendizagem ativa e compartilhada.
O foco em projetos colaborativos se desenvolve com
rapidez e traz um dinamismo novo para a EAD. Há cursos que se apóiam em cases,
em análise de situações concretas ou em jogos, o que lhes conferem muito
dinamismo, participação e ligação grande com o mercado.
Muitas das dificuldades do on-line é que é
confundido com o modelo assíncrono em que cada aluno começa em um período
diferente, estuda sozinho e tem pouca orientação.
Hoje há muitas opções diferentes de estudos on-line
e caminhamos para termos ainda o on-line com muitas mais opções audiovisuais,
interativas, fáceis de acessar e gerenciar e a custos bastante baixos.
Temos os cursos on-line assíncronos,
baseados em conteúdos prontos e algum grau de tutoria, em que os alunos se
inscrevem a qualquer momento.
Temos o mesmo tipo de cursos, com mais interação.
Os alunos participam de grupos, de debates como parte das estratégias de
aprendizagem. Combinam atividades individuais e de grupo e têm também uma
orientação mais permanente.
Um outro tipo de cursos on-line têm
períodos pré-estabelecidos. Começam em datas previstas e vão até o
final com a mesma turma, como acontece em muitos cursos presenciais atualmente.
Dentro desse formato, há dois modelos básicos, com variáveis.
O modelo centrado em conteúdos,
em que o importante é a compreensão de textos, a capacidade de selecionar, de
comparar e de interpretar idéias análise de situações. Esses conteúdos podem
estar disponíveis no ambiente virtual do curso e também em textos impressos ou
em CD-s que os alunos recebem. Geralmente há tutores para tirar dúvidas e
alguma ferramenta de comunicação assíncrona como o fórum.
E há um segundo modelo em que se
combinam leituras, atividades de compreensão individuais, produção de textos
individuais, discussões em grupo, pesquisas e projetos em grupo,
produção de grupo e tutoria bastante intensa. Nos cursos on-line que começam em
períodos certos, com tempos pré-determinados é mais fácil formar grupos,
trabalhar com módulos.
O conteúdo do curso e as atividades em parte estão
preparados, mas dependem muito da qualidade e integração do grupo, da
colaboração. É mais focado em colaboração do que em leitura de textos. O
importante neste grupo são as discussões, o desenvolvimento de projetos e
atividades colaborativas. O curso em parte está pronto e em parte é construído
por cada grupo.
“Uma comunidade de aprendizagem on-line é muito
mais que apenas um instrutor interagindo mais com alunos e alunos interagindo
mais entre si. É, na verdade, a criação de um espaço no qual alunos e docentes
podem se conectar como iguais em um processo de aprendizagem, onde podem se
conectar como seres humanos. Logo eles passam a se conhecer e a sentir que
estão juntos em alguma coisa. Eles estão trabalhando com um fim comum, juntos”.[1]
Uma variável deste modelo inclui alguns encontros
ao vivo, que podem ser para aulas expositivas, ou para tirar dúvidas ou para
apresentação de pesquisas. É um on-line mais semi-presencial.
Modelos híbridos on-line
Os modelos híbridos on-line, que têm
atividades síncronas e assíncronas parecem mais adequados para estudantes
iniciantes, em fase de formação e progressivamente se pode diminuir os tempos
síncronos, na medida em que os alunos vão adquirindo maior autonomia.
Os cursos mais individualizados e assíncronos, nos
quais o aluno se inscreve quando acha conveniente e segue o ritmo que lhe
parecer melhor (dentro de certos limites), são mais indicados para alunos mais
adultos e com bastante experiência profissional. O on-line atual mais
assíncrono e personalizado é para pessoas mais adultas, com experiência e que
precisam de flexibilidade e têm motivação e autodisciplina. Como pessoas mais
adultas e motivadas, estão acostumados a enfrentar desafios, a gerenciar o tempo,
qualidades indispensáveis para a educação on-line assíncrona.
Caminhamos para o on-line mais audiovisual. Teremos
plataformas com todos os recursos integrados, audiovisuais e interativos. O
on-line mais colaborativo pode ajudar a alunos que têm dificuldade de
concentração, de gerenciamento do tempo com a criação de grupos para pesquisa,
atividades colaborativas e também com o acompanhamento de professores
orientadores de aprendizagem. Se cada aluno tem seu orientador se sentirá mais
seguro, terá a quem recorrer. A combinação de atividades em grupo e de
orientação personalizada é um dos caminhos para que realmente a educação
on-line avance.
Em todos esses modelos costuma haver pólos locais
ou algum tipo de apoio ao aluno distante, com diversos graus de infra-estrutura,
mais adequada, em geral, na propiciada por universidades públicas com apoio de
prefeituras locais, e há instituições que não têm pólos locais pré-determinados
e fazem atividades de avaliação na sede ou em locais designados ad hoc.
No Brasil não temos cursos certificados totalmente
on-line, por imposição do Ministério da Educação que exige ao menos as
avaliações feitas de modo presencial. Também os grupos estrangeiros têm
dificuldade em se instalar plenamente, pela necessidade de as instituições que
atuarem aqui terem capital nacional e reconhecimento no MEC. Se os cursos
feitos on-line em instituições estrangeiras tivessem uma aprovação mais fácil
pelo MEC teríamos uma competição muito mais forte do que a que existe
atualmente.
Algumas contradições nas comunidades de
aprendizagem
Focamos na universidade a aprendizagem colaborativa
como a que facilita mais a aprendizagem. Defendemos a construção de comunidades
em ambientes virtuais, como uma forma flexível para criar vínculos, manter a
motivação e atender a diferentes estilos de aprendizagem. Se isto é importante,
por que não prevalecem nos cursos a distância ou semi-presenciais?
A maioria dos cursos continua focada no conteúdo
mais do que na colaboração, na aprendizagem individual mais do que na grupal.
Por que? Na EAD predominam adaptações dos mesmos modelos presenciais. Os alunos
estão acostumados a focar o conteúdo, seja transmitido pelo professor ou lido
em textos. Esse modelo é adaptado nos cursos a distância. O papel do professor
é menos direto (a não ser nos cursos por tele-aula), mas o foco continua na
leitura de textos impressos ou na tela.
Esse modelo se choca com o da construção conjunta
do conhecimento pelos alunos, O conceito de comunidade de aprendizagem implica
em um deslocamento do professor e do conteúdo para o grupo, que participa, se
envolve, pesquisa, interage, cria, com a mediação de algum orientador. Esta
situação é nova seja no presencial como no virtual. É para ela que caminhamos
em todos os níveis do ensino, porque supõe um avanço teórico e metodológico.
Mas demora, porque, além de nova, costuma se chocar com o modelo multiplicador
de muitas instituições que estão preocupadas em diminuir custos e baixar
mensalidades. Os modelos focados em conteúdo pronto ou em tele-aula (para
muitos alunos) são muito mais rentáveis do que os modelos colaborativos, que
precisam de tempos de mediação, de acompanhamento professores experientes para
grupos não muito grandes e isso custa mais do que os modelos conteudistas.
Outro motivo do avanço relativamente pequeno das
comunidades de aprendizagem é que muitos alunos não têm acesso fácil e pessoal
à Internet. Frequentemente esse acesso só acontece num pólo local, mas não em
casa. Sem o acesso direto, é difícil construir uma comunidade virtual. Também
os ambientes virtuais onde acontece a interação costumam ser muito simples,
pouco atraentes e estimulantes. Em geral são fóruns escritos, onde nem sempre é
fácil encontrar as contribuições significativas entre muitos textos
relativamente repetidos. Os ambientes de chat costumam ser no
modo texto e com poucas formas de gerenciamento efetivo. Com o crescimento da
banda larga, nos encontramos numa fase de transição de ambientes em que
predomina o modo texto, para outros mais audiovisuais, mais ricos de recursos.
Com a popularização do ambiente Second Life[2] há
uma procura por ambientes em três dimensões, ambientes que recriam a sensação
de profundidade e de imersão em espaços familiares para aprendizagem. Sem
dúvida facilitarão o contato visual entre pessoas, a interação, a discussão, a
orientação.
Modelos educacionais para os próximos anos
A educação caminha, fundamentalmente, em duas
direções diferentes, uma mais centrada na transmissão de informações e outra
mais focada na aprendizagem e em projetos. Ambas terão muita interferência das
tecnologias e formatos diferentes dos que conhecemos, principalmente no
presencial.
Modelo 1: A multiplicação do ensino centrado no
professor, na transmissão da informação, de conteúdo e na avaliação de
conteúdos aprendidos.
Esse modelo terá diversos formatos tanto no ensino
presencial como no a distância.
- Multiplicação
de aulas de transmissão em tempo real (tele-aulas), com acesso às vezes em
uma tele-sala e em outros de qualquer lugar onde estiverem os alunos.
Depois haverá atividades de leitura, pesquisa, compreensão de textos,
avaliação de conteúdo.
- Aulas
simultâneas para várias salas (vários campi) com um professor principal e
professores assistentes locais combinadas com atividades on-line em
plataformas digitais.
- Aulas
gravadas e acessadas a qualquer tempo e de qualquer lugar através da
Internet ou da TV digital, focando conteúdo, compreensão e avaliação dessa
compreensão. Os alunos poderão tirar dúvidas em determinados períodos da
semana.
Os cursos presenciais se tornarão progressivamente
semi-presenciais. Exigirão alguns momentos de encontro físico, mais freqüentes
no primeiro ano do curso, diminuindo essa freqüência posteriormente. O restante
do tempo será dedicado a atividades de aprendizagem baseadas em leituras,
compreensão de textos, tirar dúvidas e realizar processos de avaliação de
compreensão de conteúdo.
Nos cursos a distância haverá modelos pela TV
digital ou plataformas multimídias WEB, com alguns momentos de aulas ao vivo ou
gravadas, atividades de leitura, pesquisa, com momentos de orientação dos
professores e avaliação de compreensão de conteúdo. E teremos cursos totalmente
prontos, disponibilizados ao ritmo de cada aluno, com uma mistura de materiais
audiovisuais e impressos, combinados com tutoria on-line. Caminharemos para
realizar avaliações on-line, sem a obrigatoriedade da presença física.
Modelo 2: O foco na aprendizagem, no aluno e na
colaboração
Em instituições educacionais mais focadas no aluno
e na aprendizagem do que no professor e na transmissão de informação, teremos
alguns momentos de informação ao vivo ou gravada, mas predominarão a
experimentação, o desenvolvimento de atividades individuais e grupais de
aprendizagem teórico-prática, de projetos de pesquisa acadêmicos, de inserção
no ambiente de trabalho, de intervenção e modificação de uma realidade social,
de criação de contextos. Os professores orientarão mais que ensinarão,
acompanharão mais do que informarão. Organizarão, orientarão e avaliarão
processos e “não darão aula” no sentido tradicional de foco na transmissão da
informação. Estes cursos serão semi-presenciais ou totalmente on-line.
Teremos algumas escolas ou universidades mais inovadoras, que trabalharão sem
disciplinas, por solução de problemas, por projetos transdisciplinares, sem um
currículo totalmente predeterminado.
A maior parte das instituições fará um mix de
conteúdo e pesquisa, de algumas aulas informativas e de orientação de pesquisa,
de um mix entre disciplinas e projetos interdisciplinares integrados.
A formatação destes modelos centrados no aluno e na
aprendizagem incluirá o uso freqüente de tecnologias conectadas, móveis e
multimídia para grupos pequenos e grandes.
Os modelos serão semi-presenciais ou on-line, com
muita ênfase no planejamento, desenvolvimento e avaliação de atividades de
pesquisa, de projetos. As aulas presenciais servirão para planejar as etapas da
pesquisa. Depois acontece a pesquisa através do acompanhamento virtual e, ao
final, os alunos voltam ao presencial para avaliação e para organizar novas
propostas de temas de pesquisa e assim sucessivamente.
Os cursos a distância deste modelo focado no aluno,
utilizam mais as ferramentas colaborativas, a pesquisa individual e grupal, a
publicação compartilhada, o conceito de portfólio individual e grupal,
construído ao longo do processo.
Haverá cada vez mais o uso de tecnologias de
comunicação em tempo real. No primeiro modelo pedagógico, mais para ouvir o
professor; no segundo, mais para interagir, orientar e colaborar.
Nos cursos a distância teremos os que focam a
transmissão via tele-aula, com alguma interação para perguntas, dúvidas e os
que são oferecidos pela rede, a partir de aulas gravadas ou ao vivo, com alguma
interação para dúvidas.
O modelo centrado na transmissão da informação
tende a ser mais barato, a ganhar mais em escala, a ter um efeito multiplicador
maior. Por isso será adotado por mais instituições, nos próximos anos, pela sua
maior relação custo-benefício e por reforçar os padrões já conhecidos de
ensino.
O segundo modelo, por precisar de mais orientação,
é um modelo de mais qualidade, criativo e inovador; mas tende a ser mais caro,
mas também pode ser rentável em pequena e grande escala. Precisará, porém, de
gestão muito atenta e criteriosa. As instituições que souberem aplicar bem este
modelo centrado no aluno e na colaboração terão um reconhecimento muito maior
social e tenderão a crescer a médio e longo prazo.
A partir desses dois modelos básicos, teremos
inúmeras variações, modelos híbridos, que procurarão equilibrar transmissão de
informação e colaboração, conteúdo e pesquisa, informação pronta e conhecimento
construído.
O que parece certo é que teremos cada vez menos
aulas presenciais, fisicamente juntos e mais compartilhamento virtual das
experiências de aprender com alguém mais preparado (os professores) e de
aprender juntos, em rede.
Conclusão
Tanto a educação presencial como a virtual
caminham para modelos diferentes dos que estamos habituados. O presencial se flexibiliza
com o virtual e aumenta a utilização de ambientes de aprendizagem com
atividades de discussão individuais e em grupo. A educação a distância, na
medida em que a sociedade se conecta mais, utiliza mais os mesmos ambientes
virtuais para acesso à informação e para compartilhamento de discussões e
experiências.
A aprendizagem on line é uma constante no dia
a dia, no trabalho, em casa, na vida. A educação formal precisa incorporar
muito mais profundamente todas as possibilidades destes novos ambientes,
principalmente focando o aluno e a participação como eixos de uma educação
ativa e transformadora. É possível combinar, quando necessário,
tele-aulas para milhares de alunos e atividades colaborativas em grupos,
que construam situações vivas de aprendizagem compartilhadas. Podemos
aproveitar o melhor do modelo de transmissão com as vantagens do modelo de
colaboração. Podemos avançar muito mais na integração dos modelos focados na
transmissão, no conteúdo e no professor com os modelos colaborativos de efetiva
pesquisa, colaboração e compartilhamento. Teremos inúmeras possibilidades
de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as
facilidades do virtual. O importante é que os alunos aprendam de
verdade no presencial e no on-line.
Caminhamos para ter as cidades digitais,
conectadas, o acesso podendo ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora e
com equipamentos acessíveis. Quanto mais acesso, mais necessidade de mediação,
de pessoas que inspirem confiança e que sejam competentes para ajudar os alunos
a encontrar os melhores lugares, os melhores autores e saber compreendê-los e
incorporá-los à nossa realidade. Quanto mais conectada a sociedade, mais
importante é termos pessoas afetivas, acolhedoras, que saibam mediar as diferenças,
facilitar os caminhos, aproximar as pessoas.
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